Por um mundo de pais parceiros e não ajudantes

pais parceiros

Não preciso explicar como é a rotina de uma mãe, acho que mesmo as mulheres que não são tem uma noção da correria, e a minha não é diferente.

Entre levar as crianças à escola, deixar a casa em ordem e o almoço pronto, parei para escrever um texto que achei importante e liguei a televisão pois sabia que o programa da Fátima Bernardes trataria de um tema que acho legal ser abordado, além é claro, escutar as músicas do Capital Inicial que estaria lá {aquele esquema do unir o útil ao agradável}.

Estava mais ouvindo do que assistindo, afinal, mães tem horários a serem cumpridos, e se algo sai da rotina, embola todo o meio de campo. Escutei o Dinho falando que esteve pouco presente na criação dos três filhos devido a agenda de shows, também ouvi o pai que bombou na internet falando do perrengue que é cuidar de um bebê e da casa, e falou que seu trabalho era muito mais tranquilo.


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E achei super legal a parte em que o ator Edmilson Filho, casado com uma americana, disse que lá {nos Estados Unidos} essa participação dos pais na vida e rotina dos filhos é comum {é o normal}, e que se ele não participasse, certamente perderia a esposa.

Acho que vocês devem acompanhar ou terem visto os vários casos de pais participativos e presentes que estão tomando as redes sociais, alguns inclusive abandonaram os empregos para cuidar dos filhos. Esse deve ter sido o motivo para a escolha da pauta do programa…

O legal é que isso a um tempo atrás {e não tão atrás assim} seria motivo de críticas, e muito estranhamento, não que isso não aconteça hoje em dia, mas menos.

Mas o que me chamou atenção, justamente por transmitir o que penso, foi a resposta da psicanalista Lígia Guerra, que pediu desculpas antes de soltar em palavras o que me representa:

“Desculpe o que vou falar agora, não fiquem chateados, mas não acho que a gente deva jogar confetes nesses pais. Eles estão fazendo o que cabe a eles, porque as mães não recebem esse confete todo e estão lá todos os dias, trabalhando duro.”

Na hora me dirigi ao sofá, afinal, não era mais do mesmo, e sim algo que realmente traduzia o que a maioria das mães pensam! É legal ajudar {sim é}, mas que fique claro que o filho é tão da mãe quanto do pai, e que a responsabilidade de educar e cuidar é de ambos!

Acho que agora o negócio ficou bem claro!

Se você quer assistir, e tirar suas conclusões do papo, é bem no comecinho do vídeo.

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2 thoughts on “Por um mundo de pais parceiros e não ajudantes

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