“Ninguém me contou que a maternidade podia ser tão difícil”, assim é a chamada da revista Glamour (maio de 2016), primeira capa de revista de Deborah Secco com sua filha Maria Flor. A atriz de “Confissões de Adolescente” que tornou-se mãe recentemente, agora adentra ao universo de “Confissões de Mãe”, porque vamos combinar, ninguém ao certo nos fala que a maternidade é difícil, apesar que podemos notar alguns indícios.
É lógico que você não se lembra da sua fase de bebê, no meu caso, lembro do meu irmão nessa fase, mas sabemos que nossas mães se desdobravam para nos educar, alimentar e mesmo repreendendo, sabíamos que era para nosso bem (pelo menos eles diziam). Pequenos não compreendíamos ao certo, mas conforme os anos passavam ficava mais claro que não era assim molezinha.
Mas só nos damos conta do que realmente é quando vivemos. Por mais que tentemos encarar as situações do ponto de vista do outro, só temos noção quando estamos no lugar do outro. E a maternidade é assim, já iniciamos compreendendo nossas mães… repleta de situações alegres e prazerosas, mas também de dificuldades.
Quando escolhemos ter um filho, também escolhemos tomar decisões por ele por um bom período de sua vida, e isso é assustador! A gestação é um preparativo para o que será, e com o passar do tempo descobrimos que escolher o parto foi fichinha perto de outras escolhas que virão…
Começando pelo primeiro mês, o bebê acostumando com o mundo e a mãe acostumando com o bebê… e a explosão hormonal do puerpério em que alguns casos deixa a mãe mais sensível, melancólica e culpada… como nos culpamos!
A culpa surge assim que o bebê nasce. Temos mania de achar que podemos evitar tudo com nossas escolhas… ai se fosse assim, seria tão mais fácil!
Amamentação, introdução alimentar, se você volta ou não a trabalhar, se a criança vai para a escola, se ficará com babá ou parentes… tenha certeza, você decidirá e sempre se questionará se fez a escolha certa. Fez, não olhe para os outros, cada família é uma história, e cada história tem seu enredo…
E não adianta ler livros, aplicar técnicas, elas auxiliam, mas o que serve para um pode não servir para você. Sou prova disso, o desfralde aqui foi no estilo “vapt vupt” para um e para o outro “deixa pra amanhã…”.
Mas o pior é quando ficam doentes, queremos trocar de lugar com eles e não podemos… como dói vê-los assim! Aprendemos que sentimos a dor do filho de forma dobrada, para não dizer triplicada.
E são fases, etapas, muitas etapas… algumas já passei, outras tantas passarei. Mas garanto que as alegrias são muito maiores, superam todos os medos e dificuldades.
E a cada dia compreendo ainda mais minha mãe…
Deborah, infelizmente não existe manual algum para a maternidade, acho que por isso ninguém avisou das dificuldades, elas mudam de mãe para mãe… mas uma coisa eu posso te garantir, não é fácil, mas é muito, muito melhor do que você imagina.
Oi, Ca.
Amei o texto. É exatamente isso… Não tem manual. Cada uma se descobre de um jeito como mãe. .. cada uma a sua maneira. Bjs