Nunca me imaginei morando em um apartamento, mas me deparei com essa realidade. Quando mudamos para nosso condomínio, o Gabriel, meu filho mais velho, tinha dois aninhos.
Toda vez que visitava a obra e saía na sacada, sentia um arrepio e minhas pernas ficavam bambas. Minha fobia por altura justificava os sintomas, mas o medo do meu filho subir na grade, e estar totalmente desprotegido me deixava sem ar.
Não mudei enquanto as redes de proteção não foram instaladas.
Elas são muito importantes, e tem como função impedir a queda de crianças, animais e objetos.
Mas não são importantes apenas em apartamentos. Casas que não são térreas e possuem escadas, janelas altas e sacadas também devem possuir essa proteção.
Esse assunto voltou a ser preocupação quando engravidei novamente.
Quando o Daniel nasceu, o Gabriel estava com sete anos, então já faziam cinco anos da instalação das redes. Me perguntei se havia um prazo de validade para as redes de proteção.
Pesquisando descobri que esse prazo já havia passado, pois como as redes ficam expostas ao tempo, sofrem uma deterioração mais rápida, devendo ser trocadas a cada 3 anos.
Algumas redes de proteção possuem tratamento anti raios UV, os raios violeta do Sol, aumentando assim a vida útil da tela.
Como o mundo de nosso meninos é formado de muita imaginação e super–heróis, temos que nos proteger, ou melhor, protege-los dos perigos que suas mentes criativas proporcionam.
O melhor a fazer é perguntar ao profissional que irá fazer a instalação, qual o melhor tempo de troca. E nunca deixar as janelas e sacadas desprotegidas.