A mãe neura sabe muito bem como surgiu o desespero em sua vida! Assim eu me lembro muito bem como aconteceu comigo…
Após sair da maternidade, espera, espera, tenho que contar antes disso… na verdade antes de sair do hospital, as enfermeiras me deram algumas orientações, e entre uma e outra o umbigo era um dos cuidados que deveria ter.
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Ah beleza, manter limpo e seco, somente usar o álcool a 70% e fazer a higienização com cotonete. Vai ser molezinha!
Haaa, e quando pensamos vai ser molezinha que dançamos! Pois bem, lógico que sendo mãe de primeira viagem, e sendo a primogênita, minha mãe também se tornou vó de primeira viagem, monitorava tudo! Chego a acreditar que pensava: “Meu bebê (aos 23 anos) cuidando de outro bebê, tenho que ajudar!”
Juntando esse pensamento com a proximidade de nossas casas naquele momento, eis que ela sempre ia dar uma espiadinha se estava tudo bem, e lógico que o umbigo estava dentre os tópicos a serem analisados.
Juro que segui todas as recomendações, e o umbigo do menino não caía!
E a pressão da mamis na orelha?!
“Nossa, tá demorando…”
Partiu consultório da Dra. Sônia! E ela falava que estava tudo certo…
Mas já era! Baixou a neura e juro que está até hoje! Até o bendito umbigo cair e ficar bonitinho (e ficou, caprichei) eu não tive sossego, e nem a Dra. Sônia. Era minha mãe na minha orelha e eu na orelha da Dra.
Na verdade demorou mais que a média do que demora para cair, mas nada fora do normal.
Olha aí o que diz o site Bebê.com:
“Os cuidados com o coto realizados no hospital devem continuar em casa, até a queda do coto. Deixe a caixa de cotonete e o frasco de álcool a 70% próximos ao pacote de fraldas. Isso ajuda a lembrar de realizar procedimento a cada troca.”
E referente ao tempo médio para cair…
“Em geral, o processo leva de 7 a 15 dias de vida. Em alguns casos, esse prazo pode aumentar ou diminuir, sem que isso represente um problema. E também é normal que ocorra um pequeno sangramento, seguido da queda do coto umbilical.”
O correto é seguir as recomendações e ter um pediatra de confiança. Todas as dúvidas, todas mesmo, devem ser tiradas com ele. E nada de fazer simpatia e arriscar a saúde do bebê!
Aí eu pensei: Aff passei o trauma de umbigo e estou pronta para outra, e quando tiver outro filho já sei que pode demorar….
E o Daniel nasce, e fiquei falando para eu mesma, fica “sussa” Camila, você já é fera! Haaa, mãe de segunda viagem, já cuidou de umbigo, mamãe não mora tão perto…. vai ser como tirar doce de criança! (ai que maldade esse termo) Vai ser mamão com açúcar!
O que mãe, o umbigo do Daniel caiu muito rápido?! Doutoraaaaaaaaaaaaa!!!
Inseguranças e medos sempre vão existir, afinal de contar não sabemos tudo e nenhuma mãe sabe! O importante é ter um pediatra de confiança para que possa recorrer sempre que necessário. O bom profissional é aquele que cuida com carinho e atenção, mas também sabe explicar e tranquilizar a mãe.
Parabéns aos Pediatras que tem o dom de cuidar e dar carinho para nossos bens mais preciosos!
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