Minha mãe sempre diz, melhor fazer bagunça quando está perto dos pais do que longe deles! E pelo jeito os pequenos levam isso muito a sério…
Aqui em casa sempre foi assim, mas noto mais essa mudança de comportamento com o Daniel. Na escola ou quando preciso deixá-lo na casa dos meus pais, ele se comporta direitinho, inclusive no quesito independência (aquele lance de ficar pedindo coisa o tempo todo), se vira com banheiro, para pegar algo para comer.
Mas, é só a mãe chegar perto e a energia acumulada extravasa em níveis altíssimos. Chego a acreditar que ele estava controlando-a para não escapar, e quando apareço, chega a sair faíscas no melhor estilo “firework”.
Gabriel também é assim, mesmo com 13 anos. Quando pequeno as peraltices aconteciam comigo junto, salvo a vez que ralou o rosto na escola e a outra que prendeu os dedos na corrente da bicicleta, na casa dos meus pais.
Mas, se tenho compromisso e meu marido fica com os meninos, é só colocar meus pezinhos em casa que já rola um “mãe… pega, posso, deixa!”.
Ouvi falar que isso não é algo restrito aos meus filhos, algumas amigas já comentaram que com elas ocorre o mesmo, e a gente vai fazendo mentalmente uma análise sem base científica de como acontece o comportamento desses pequenos (no caso do meu filho mais velho, nem tão pequenos assim) espertos.
Mas, agora o negócio ficou sério! Lendo uma matéria da Revista Pais & Filhos, descobri que um grupo de pesquisadores do Departamento de Psicologia da Universidade de Washington (Estados Unidos), comprovaram que isso realmente é um fato totalmente real na maternidade, ou seja, #tamojunto !
Eles pesquisaram 500 crianças e olha o resultado:
- A porcentagem é de 800% na alteração de comportamento, podendo chegar a 1.600% em filhos menores de 10 anos (ferrou!);
- 99,9% das crianças brincavam muito bem sozinhas, mas as chances de chorar subia a praticamente 100% com a presença das mães;
- 100% das crianças tiveram mudança de comportamento na presença das mães;
- os aspectos analisados incluíram gritos, birras, carência, agressão e fala errada.
Então, agora que tudo está explicado, ou quase tudo… Fica claro que não estamos loucas, né não?!
E apesar de não ter uma resposta científica para tal, sabemos que nossa presença causa tranquilidade e segurança para os pequenos, e muitas vezes, a mudança de humor para birras e choros, podem serem respostas por não terem gostado de ficar longe das mães.
Agora, o aprontar mesmo… acho que é porque se estivéssemos perto, não deixaríamos! E espertinhos que são, aproveitam os minutos (principalmente na casa dos avós) para fazer o que não podem quando estão com a gente.