Semana passada veio um bilhetinho na agenda do meu filho, informando que existem casos de catapora na cidade e na escola. Decidi pesquisar sobre o assunto, para nos informarmos melhor.
É uma doença comum na faixa etária de 1 a 10 anos, mas podem ocorrer em outras idades, quando a pessoa não teve contato com ela, ou seja, não imunes.
Seu principal sintoma é erupção na pele, tem início após um período de incubação que varia entre 10 e 21 dias.
Primeiramente as lesões são do tipo macular (bolinhas vermelhas), depois formam pequenas vesículas (bolhas), ao roupem dão origem às feridas. As feridas não devem ser coçadas, pois podem tornar-se cicatrizes.
Os sintomas da catapora incluem febre, prurido (coceira) e desconforto generalizado. Sua transmissão se dá principalmente pelas gotículas de saliva, pelo espirro e pela tosse ou pelo contato direto com o líquido das bolhas. Mais raramente, pode acontecer de forma indireta, pelo contato com objetos recém-contaminados com secreção das vesículas.
Após a contaminação, o paciente deve isolar-se do convívio social, e esperar as lesões da pele cicatrizarem.
Não são usado medicamentos para a catapora em si. E que são medicados são antitérmicos para controlar a febre e a prostração.
Os médicos recomendam que não se administre aspirina ou outros medicamentos contendo ácido acetilsalicílico (AAS) para baixar a febre em crianças com a doença porque há registro, na literatura médica, de uma síndrome que acomete o fígado e pode causar coma, atribuída ao uso desse medicamento durante o quadro. É a chamada Síndrome de Reye, que atinge o sistema neurológico. Em substituição aos derivados de AAS, recomendam o paracetamol.
A melhor forma para se evitar esta doença é a vacina.