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Hoje o papo é sobre a mania de roer unhas. Mas será que é mania mesmo?
Eu roí unhas por muito tempo, na verdade não sei ao certo quando comecei, mas lembro que não consegui deixar minhas unhas lindas como via de todas as meninas da minha idade, isso por volta dos 16 anos. Quando comecei a namorar meu marido ainda roía, pouco, mas roía, e ele pegava no meu pé para parar, mais por ver que isso me incomodava. Consegui por um tempo, mas após o nascimento do Gabriel eu voltei. Liguei com as tensões e angústias da maternidade, mas não sei se era isso mesmo.
Com o Gabriel maior eu ainda roía, e notei que ele começou a roer, por volta dos 6 anos de idade, então fizemos uma aposta, eu paro de roer e você também.
Pensei no caso de estar me imitando, mas quanto esse é o motivo, o hábito de roer as unhas é passageiro. Então descartei logo, pois consegui parar e estou até hoje sem, mas ele continua. Menos, mas continua! Acabei associando essa ação dele com minha segunda gravidez, pois foi bem na época que descobri… e ele queria tanto um irmão, ficou tão ansioso…
Mas agora noto o Daniel com essa mania. Não muito, mas é só deixar a unha um pouquinho maior que lá está ele querendo tirá-la! O jeito foi cortá-las mais vezes, para mantê-las sempre curtinhas.
Fui buscar informação, pois esse assunto sempre me intrigou, e fiquei pasma ao descobrir que por volta dos 3 ou 4 anos, faixa etária que o Daniel se encontra, esse hábito é considerado normal. Isso porque a onicofagia, nome que é dado ao ato de roer as unhas, está relacionada à ansiedade, normal nos pequenos que estão descobrindo o poder da independência.
Roer as unhas pode durar apenas esse período ou até a adolescência, tendo períodos de melhora, mas também podendo se estender por toda a vida. Acredito que seria o meu caso se não tentasse com tanta vontade de parar para ajudar o Gabriel. Minha esperança é que a dele dure até essa fase, já que está na puberdade e a mudança de humor e ansiedade são normais.
O tédio, o cansaço e o estresse, associados a pouca ou muita atividade também podem ocasionar essa ação. Devemos ficar atentos, principalmente aos pequenos, pois estimular o desenvolvimento dos filhos é preciso mas o excesso é tão prejudicial quanto a falta.
Lendo matérias do Guia do Bebê e Bebê.com.br, retirei algumas dicas para ajudar a criança que rói unha a parar:
- Nunca dê bronca na criança, assim você estará reforçando. Converse com seu filho. A partir dos 3 anos, ele compreende bem suas explicações;
- Castigos não ajudam em nada, na verdade piora, pois a criança vai encarar como uma punição por algo que ela não tem escolha, pois o ato de roer as unhas é compulsivo;
- Ao notar que o ato está associado à momentos de tensão, evite programas e filmes que causem essa reação;
- Explique os riscos desse costume e informando o mal que pode causar a saúde;
- Intervenha no momento que estiverem roendo as unhas, oferecendo um brinquedo ou solicitando sua ajuda para alguma atividade;
- Escolha atividades relaxantes;
- Incentive e elogie, dar mais segurança pode ajudar aliviar a ansiedade;
- Faça atividades individuais com a criança, além de distraí-lo, proporciona aconchego e vínculo;
- Preste atenção nas recaídas, pois ao identificar as causas, fica mais fácil superá-las;
- Caso o comportamento persistir, ou além disso, estiver associada ao comportamento incomum, como agressividade, medos exagerados, choro e baixa tolerância a frustração, um especialista deve ser procurado.
Laís, aqui também estou de olho… continua a mesma situação sobre a unhas!
Quanto ao chupar o dedo, eu chupei desde que nasci, e sabia que tranquiliza?! Me lembro em casa, ansiosa com algumas situação, e eu chupava o dedo para acalmar… Mas passa viu! Tenha paciência! Bjs
Adorei o post! Benício tá com 4 anos e percebi que começou a roer unha! Tô de olho pois ele chupa dedo desde que nasceu.