Proibir crianças de frequentar restaurantes? Questão de bom senso e tolerância

Proibir crianças de frequentar restaurantes

Meus filhos estão longe de uma educação francesa, e se existem diferenças de pensamento {graças a Deus} num mesmo país, imagina se compararmos um outro totalmente diferente.

Uma vez, uma amiga comentou sobre um casal conhecido com filhos que ela visitou. Falou que as crianças eram tranquilas, quietas, cumpriam os horários da rotina… e ela falou isso enquanto meus filhos não paravam de falar e se provocar. Não sei se ela gosta da educação francesa, só sei que apesar dos barulhos {e algumas brigas} adoro a alegria e forma que meus filhos se expressam.

Bem, falei tudo isso para falar sobre um “mimimi” que rolou nas redes sociais… {o mais recente, né?}.

Raiza Costa, apresentadora que faz receitas maravilhosas no Dulce Delight Rainha da Cocada {que acompanho no canal GNT} fez um comentário complicado para não dizer infeliz {principalmente na visão de alguns pais}:

“Gente, tanto rebuliço porque um restaurante no Brasil fez o que muitos restaurantes franceses fazem há séculos: proibiu entrada de crianças menores que 14 anos. Pensa só nos pais que pagam uma babá pra finalmente saírem pra namorar tranquilões e, chegando lá, são obrigados a aturar o choro do filho alheio. Não acho que deveria ser regra mas não vejo nada demais alguns estabelecimentos proporcionarem momentos românticos sem incluir show de break dance esperneando no chão regado à berros de ‘eu quero batata frita!’.

Esse post surgiu pois um restaurante brasileiro restringiu a entrada de menores de 14 anos, pois a proprietária informou que o local não é próprio para crianças por oferecer riscos, como escadas de proteção.

Vamos analisar a questão, do meu ponto de vista:

1- Crianças fazem barulho sim, adoram {a maioria} batata frita, e alguns pais sem filhos podem se incomodar {falo sem, porque os com filho sentirão vontade de abraçar e dizer, TE ENTENDO!};

2- Cabe ao estabelecimento restringir suas clientes. Se eles querem uma “pegada” mais adulta, fiquem a vontade, mas digo, perderão muitos clientes a fim de curtir com a família;

3- Também cabe aos pais ter bom senso e escolher estabelecimentos que acolham as crianças e não causem risco à sua segurança;

4- Na real, existem ambientes que não são próprios para os pequenos, e não é necessário que uma plaquinha informe;

5- Dou uma dica, grupos de amigos confraternizando podem fazer mais barulho que crianças pedindo batatas fritas, então, acho melhor restringir o restaurante apenas para casais que queiram uma noite tranquila e sem barulho;

6- Devem ser bem chatos alguns restaurantes franceses, mas como provavelmente não irei frequentá-los, devem ser voltados para as pessoas que curtem;

7- O problema do post não está em colocar uma opinião, mas a forma como ela foi colocada.

Pais também são adultos, apenas revemos nossas prioridades! E posso falar a verdade, as vezes uma refeição agitada pode gerar mais lembranças que um jantar tranquilo!

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