Limites – com autoridade e não autoritarismo

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                Sempre escutamos, essa criança precisa de limites! E é verdade, a criança precisa saber até onde pode, o que pode, como pode e saber receber um não.

               O não, bem aplicado, serve para o desenvolvimento. Mas para impor limites temos que ter alguns cuidados. É muito fácil confundir a autoridade e o autoritarismo.

              De uma maneira bem breve, e analisando o assunto de forma ampla, autoridade  é algo que o indivíduo tem por deter conhecimento ou um cargo  específico e as responsabilidades  que  vem junto com estes conhecimentos. Já o autoritarismo é  a imposição pela força, na marra, pelo grito,“eu sou”, “eu faço”, “eu mando e acabou”, sem ouvir ninguém.  

                Muitas vezes é fácil se confundir e ao pensar estar resolvendo a situação com autoridade estamos na verdade sendo autoritaristas. Por exemplo, quando a criança precisa fazer o dever e está enrolando, o correto é explica que é obrigação da criança fazer o dever, que é necessário para seu desenvolvimento e aprendizado. Mas as vezes, para resolver rapidamente e não “perder tempo explicando”, a saída é criar o medo e falar, se você não fizer o dever  você vai reprovar de ano, ficará burro e todos vão tirar sarro na sua sala.

               A criança precisa de diálogo, receber informação. Os pais podem e devem mostrar para a criança que se não fizer algo de sua obrigação, acarretará consequências. No exemplo anterior, se ela não se dedicar aos estudos, poderá reprovar. Mas, dever ser falado de maneira clara. Sem gritos, sem medos, sem ameaças. 

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                Lembre-se, seu filho tem você como referência. Muitas ações realizadas levam em conta o que o pai e a mãe vão achar. Eles querem sempre atingir nossas expectativas. 

               Em uma matéria, a Discovery h&h, lista algumas normas ao impor limites.

– Reconheça quais são os seus próprios limites.

– Demonstre segurança, mas com carinho, converse e explique de acordo com as necessidades.


– Mantenha coerência entre pai e mãe.


– Não transmita mensagens ambíguas.


– Respeite a irritação de seu filho com paciência.


– Seja clara e concreta em seus pedidos.


– Seja constante na imposição de limites.


– Preste atenção: hiperatividade, déficit de atenção na escola ou auto-agressão são alguns sinais de pedido de ajuda em crianças e adolescentes.


Fonte:
discoverymulher.uol.com.br

2 thoughts on “Limites – com autoridade e não autoritarismo

  1. E continua Marília…
    E é bem assim, como descreveu o Vicente…são muito espertos. Vivem nos testando. rsss
    E quando ficam maiores questionam, e temos que estar sempre preparados para essas perguntas.

  2. E começa cedo, né… o Vicente com 1 aninho já me "testa", mesmo depois de eu dizer não ele vai lá e tenta mais uma, duas, dez vezes fazer o que não pode… e olha com aquele olhar sem vergonha… não e tarefa fácil, mas muito necessária!

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