Eu slingo, tu slinga, nós slingamos…

Imagem Loja Coruja Madrinha
 
     Sempre vi muitas mulheres (e homens também) carregando seus babys no sling, é uma prática bem comum por aqui. Desde que engravidei procurei me informar mais sobre isso, porque a princípio achava que o bebê poderia ficar desconfortável e tals… Tive a oportunidade de fazer um “minicurso” com uma francesa que morou um tempo no Brasil, ela carregou (e ainda carrega) as 3 filhas no sling e tirou todas as minhas dúvidas, me deixou bem segura quanto ao conforto e à segurança do meu pequeno.

      Logo depois que o Vicente nasceu fiquei ainda um pouco receosa, aquela coisinha tão pequena parecia muito frágil pra ser carregada, e eu ainda não tinha comprado um sling adequado, minha amiga aqui me emprestou um, mas que acabou sendo muito curto pra mim, então comecei a usar definitivamente só depois que o meu chegou e o Vicente já tinha mais ou menos 1 mês.
 
      Só posso dizer uma coisa: slingar é TUDO DE BOM!!! Como nasceu no inverno, meu pequeno ficava bem protegido do frio, não só por estar debaixo do meu casaco, mas em contato direto comigo, uma delícia. Usei muito: pra ir ao mercado, passear… o fato de deixar as duas mãos livres foi fundamental durante as viagens, principalmente quando fui sozinha com ele pro Brasil e tinha que pegar mala, mostrar passaporte, enfim, todo aquele estresse da viagem. Além disso mesmo durante o voo achava que ele ficava muito protegido no sling no caso de alguma turbulência… foi realmente uma mão na roda pra acalmar ele quando estava cansado da viagem e pra fazer ele dormir… Nem imagino como teria sido sem ele.
 
      Mas é claro que toda essa história bonitinha de amor e acolhimento tem que ter uma parte engraçada, né? E foram algumas situações que me fizeram perceber como o uso do sling ainda gera estranheza e desperta a curiosidade das pessoas… Mesmo aqui na Suíça, onde a prática é mais comum, não foram raros os olhares de “o que essa louca está fazendo com essa criança pendurada?!”; na cidade onde a minha mãe mora, então, vixiii… eu parecia um ET vindo do planeta bizarro, as pessoas olhavam muito espantadas sem entender aquilo. E num passeio no shopping em Jundiaí a funcionária de uma loja chegou toda doce e soltou um “ai, que gracinha, ele é prematuro??” e eu “não, porque?” e ela “então porque você carrega ele aí?” hehe…
 
      Tudo o que é novo ou foge dos “padrões” carrinho/colo gera estranheza, é normal. Por isso acho muito legal que cada vez mais mães usem o sling e divulguem essa ideia. Não vou discorrer aqui sobre os inúmeros benefícios dessa prática, mas convido as mães com babys pequenos e as futuras mamis a se informarem e experimentarem o sling. A sensação de ligação entre você e seu filho será quintuplicada, aliada à praticidade pra realizar atividades em casa, pra dançar, fazer compras, passar segurança, fazer a cólica passar mais rápido, dar muitos beijinhos no cucuruto, agarrar e amar muito muito muito seu filho.
 
Imagem Loja Coruja Madrinha

 

 Imagem Loja Coruja Madrinha
PS: O sling que usei foi o da Mobywrap, que eu gostei muito porque é um pouco mais “elástico” e é mais fácil de ajeitar no corpo… a desvantagem é que não é muito recomendado pra usar com o baby nas costas, por exemplo. Mas no Brasil existem muitas marcas ótimas e cada estampa de babar… independente da marca ou modelo, eu insisto: faça o teste e depois conte pra gente o que achou =)
 
      Para conhecer mais modelos dos slings ilustrados no texto, entre no site da loja Coruja Madrinha, ou curta sua página no facebook e acompanhe seu instagram.