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Sempre escutamos que quanto mais cor no prato é melhor, não é? Desde os 6 meses dos meninos, quando iniciei a introdução de alimentos, sempre me preocupei com a variedade e a não limitar ao que eu e meu marido gostamos.
Graças a Deus temos uma variedade imensa de frutas, e aproveitava sempre a da estação, procurando sempre oferecer diferentes, os suquinhos também seguia essa lógica.
Para as papinhas, acompanhava uma listinha com orientações da pediatra (deixava fixada na geladeira) e colocava a quantidade certinha (tipo neura, já falei que sou) de legumes, verduras, grãos e carne.
Me sentia a mãe exemplo, fazia e eles comiam, isso até chegarem aos 2 anos. Incrível que isso aconteceu com os dois, viraram crianças seletivas. Sabe aquelas que caçam o verdinho do prato para não comer? O Daniel comia couve que dava gosto de ver… e hoje, aos 3 anos, verde dá desespero nele!
Gabriel, hoje com 10 anos, melhorou um pouco, mas faz caretas e reclama um pouquinho do cardápio. Mas o que me dá mais desespero é a monocromia no prato!
Aqui, se deixar, domina o amarelo! Começando pelo suco que preferencialmente deve ser de laranja, variando entre abacaxi e maracujá (Daniel reclama nesse), indo ao milho (que chama-se verde mas é amarelo), batata frita (essa não tem o que discutir) e o bendito pão de queijo (que também amo, mas tenho que segurar a bronca).
Quanto mais cor, mais vitaminas tem no prato. O prato deve conter Proteínas, que são as carnes, frango, peixes, ovo e queijo, os Carboidratos, que são arroz, tubérculos e massas, Leguminosas, que são feijão, lentilha e grão de bico, e as Hortaliças, que são as verduras e legumes.
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A Revista Pais e Filhos analisou cada cor, achei muito interessante e resolvi postar:
Brancos: São as melhores fontes de cálcio e de potássio, minerais que contribuem para a formação e manutenção dos ossos. Alimentos dessa cor, em geral, também ajudam na regulação dos batimentos cardíacos, além de ser fundamentais para o funcionamento do sistema nervoso e dos músculos. A cor brancas e deve ao pigmento flavina.
Amarelos ou alaranjados: São ricos em betacaroteno, um pigmento importante, que beneficia a visão noturna e atua no metabolismo das gorduras. Alimentos desse grupo de cor trabalhar na manutenção dos tecidos e dos cabelos.Também são ótimas fontes de vitamina C, que tem ação antioxidante contra os radicais livres.
Vermelhos: É o licopeno que confere esse tom ao alimento. Esse pigmento ajuda na prevenção do câncer e também age como antioxidante. Contêm antocianina, substância que estimula a circulação sanguínea.
Pretos ou azulados: Esses alimentos contêm antocianina e ácido elágico, que retarda o envelhecimento e neutraliza algumas substâncias cancerígenas presentes no organismo
Verdes: A clorofila é um excelente energético celular. Desintoxica as células, inibe os radicais livres, protege cabelo e pele e tem efeito anticancerígeno.
Marrons: São ricos em fibras, por isso ajudam no funcionamento do intestino. Alimentos marrons ainda controlam o colesterol e a diabete.
Mas como fazer nossos filhos comerem bem? A Revista Crescer deu algumas dicas para nos ajudar:
Primeiramente, é super importante estabelecer uma rotina. Assim evita-se as fomes entre as refeições. Além disso, comece oferecendo alimento que gostam, assim evita-se as tão temidas reclamações e caretas.
Faça combinações, se colocar no prato só alimentos que eles rejeitam, a probabilidade de não comerem a refeição e grande. Então combine alimentos novos aos que eles gostam.
Deixar frutas à mão é muito legal. Aqui em casa funciona, eles passam, dão uma olhadinha e pedem. E quanto mais colorida a fruteira melhor, vai chamar mais atenção.
Participar do preparo também é uma dica legal, vocês podem inventar combinações e até usar a criatividade e fazer um prato divertido, com desenhos. Peça ajuda para arrumar a mesa, use alguma decoração legal…
Durante o preparo ou nas refeições, explique os benefícios de cada alimento e resista às tentações, nunca esqueça que você é o exemplo, se ele vê o pai e a mãe se acabando em guloseimas, achará que é normal.
E o principal, não desista! Com carinho e perseverança vencemos essa batalha!
Ai Lilian do céu! Igual aqui…. e pior que tem coisas que um gosta e o outro não, aí já viu, tenho que fazes muitas coisas para as refeições. Não é fácil! Como disse… mãe sofre!
Mas não tem jeito, é força na peruca e não desistir nunca! Beijos 😉
O Will, meu mais velho era de dar inveja!!! Ate os dois anos nunca tinha comido bolacha!! Ele levava batata, tomate, vagem tudo crua pra escola!! Ate os 3 gostava de pizza de brócolis!! Batia na mesa gritando por brocolis, hoje……só na base do come que eu to mandando!!! Faço o que ele gosta e incluo outra coisa!! O caçula!!! Não gosta de fruta e ponto final!! Suco também!!! AFF!! Mae sofre!!!
Oi Carol! Obrigadaaaa!
Essa fase é fogo, né? Estamos acostumadas a comerem tudo, e do nada começam a selecionar os alimentos… O Daniel deu uma melhorada, mas não voltou ao que era. O Gabriel é maior, sei que tem os alimentos que não gosta, mas não posso reclamar pois ele experimenta antes de dar o veredito.
E nós… seguimos na luta por uma alimentação saudável. O bom é que eles nos inspiram, e por eles também comemos melhor… Beijão
Ótimo texto, Cá!!! Aqui em casa foi a mesma coisa. A Nina comia de tudo e agora está super seletiva, apesar de que ainda come uma variedade boa de frutas e legumes e grãos. Pão e alface, por exemplo, ela não come de jeitooo nenhum, já tentei de tudo e, por enquanto, nada ainda deu certo. Mas vc tocou em um ponto super importante! Carinho e perseverança…essa é uma regrinha que vale não só p alimentação, mas p tudo que diz respeito a educação dos nossos filhotes =)! Adorei! Beijos