E agora, mesada?!

     Acho que agora não vai ter como escapar. Faz tempo que o Gabriel pede para ganhar mesada, e enrolamos a pessoa. E prestes a completar 10 anos, acho que conseguimos enrolar bem. Mas agora não vai ter mais jeito.

                Dei uma pesquisada, e notei que especialistas incentivam a introdução da mesada para crianças que desejam recebêlas.  Eles a encaram como uma forma de ensinar a importância de administrar o dinheiro.

                Mas algumas dúvidas surgiram nesse processo, e achei um texto interessante, publicado pela UOL Economia, no qual o educador financeiro Álvaro Modernell,  dicas de como administrar esse processo.

                Primeiramente, ele frisa que deve-se estipular uma periodicidade. Então ele divide em quatro fases a introdução da mesada.

1)      Ate os 5 anos, pode ser dado valores eventuais. Apenas para que tenha contato com o dinheiro, e que tenha o prazer de comprar um sorvete, por exemplo.

2)      A partir dos 6  indo ate os 8 anos, deve-se introduzir uma rotina, nesse caso,  semanal.
Por terem uma dificuldade de lidar com a duração de tempo, e por notarem melhor o ciclo da semana, pelas idas à escola, e o fim de semana em casa. Essa opção de “semanada” seria a mais adequada.

3)      Dos 8 aos 11, pode ser passada para quinzenal, ou “quinzenada”.

4)      E a partir dos 12 anos, virar mesada mesmo. Nessa fase já tem condições de se programar, para que o dinheiro dure o mês.

A minha maior dúvida é quanto dar de mesada. O Gabriel se encaixa na terceira divisão, tendo que receber quinzenalmente. Mas o que devo levar em conta na hora de calcular o valor a ser dado?!

O especialista diz que ela não deve ser usada para comprar o lanche da escola, especialmente quando a criança ainda é pequena. Pois pode correr o risco da criança fazer troca, e optar por guardar o dinheiro e não comer o lanche.

Também não deve comprar com a mesada, roupas, sapatos e muito menos atividades extras como futebol, natação e inglês.

Mas conforme a idade for aumentando, e eles quiserem comprar roupas mais caras que os pais compram, por exemplo, nesse caso deve-se usar o dinheiro da mesada.

Frisa-se que a mesada não deve ser usada como moeda de troca, para que a crianças faça suas obrigações. Como tirar boas notas, fazer dever de casa, tarefas como arrumar o quarto ou guardar seus brinquedos. Pois essas, são atividades rotineiras, elas tem que fazer ganhando ou não mesada. Isso deve ser deixado bem claro.

O mais importante é deixar  as regras da mesada bem claras, especificando a periodicidade e o valor. E deixar a criança ciente do que os pais continuarão comprando e o que devera sair da mesada a partir daquele momento!

Deve se tornar responsáveis, e saber quanto tempo levara para obter o objeto desejado, se juntar determinado valor da mesada. Incentive que a criança guarde pelo menos 20% desse valor.

E ai, vamos colocar em pratica?! Eu vou…

Base de Pesquisa:

http://economia.uol.com.br/financas-pessoais/noticias/redacao/2013/10/11/14-dicas-de-como-dar-mesada-aos-filhos-e-educa-los-financeiramente.htm